Desde 2012 os pais de uma jovem atleta de doze anos vêm lutando junto ao Ministério Público, a quem compete zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais, assegurados às crianças e adolescentes, promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis” (art. 201, VIII ECA) para que possam transferir sua filha, atleta de voleibol de um clube para o outro, uma vez que a Federação de Voleibol cobra uma taxa abusiva de R$ 3 mil para autorizar a transferência.
Ora, ainda que o interesse fosse apenas individual, o que não é porque atinge a todos os atletas com igual pretensão, o fato é que os atletas interessados em se transferirem de um clube para outro ficam impedidos por uma norma administrativa de exercer um direito constitucionalmente assegurado da prática esportiva. Ainda que individual fosse, também o Ministério Público está obrigado a ações judiciais ou não em defesa dos interesses individuais, difusos ou coletivos de interesse da infância e da juventude. Contudo, está evidente a abusividade de tal cobrança, que impede o exercício de um direito.
Imperioso que sejam garantidos todos os direitos fundamentais de crianças e adolescentes, mas o esporte é o direito da moda, já que seremos a capital mundial de todos os esportes durante os próximos dois anos.
*Siro Darlan Oliveira, desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, é membro da Associação Juízes para a democracia. - sdarlan@tjrj.jus.br
Em um país que é sério é um absurdo o esporte não receber incentivo para ser praticado, principalmente um que sediará uma olimpíada e uma copa. Como é dado a condição para a educação, devia também ser dada a condição para o esporte que: forma caráter,aprendendo a respeitar regras,conviver com derrotas e vitorias, alem de trabalhar o raciocínio rápido durante ações em curto espaço de tempo no jogo. Os grandes executivos normalmente praticam ou praticaram esporte, estão no topo não só pela sua inteligencia mas por sua capacidade de pensamento lógico, estrategio.
ResponderExcluirJulia Tavares 802