* O primeiro parágrafo do artigo 19 da Constituição Federal garante que o Estado é laico - ou seja, não pode ter ligação com nenhuma religião. Entre outros detalhes, o texto define que é proibido à União ou aos estados manter relações de "dependência ou aliança" com cultos ou igrejas ou seus representantes.
* Já existem classes profissionais proibidas de atuar na política. "Há restrições à candidatura de certas categorias de agentes do Estado, como militares, porque haveria incompatibilidade entre a atividade política e o exercício de suas funções", diz o jornalista Claudio Abramo da ONG Transparência Brasil.
* A presença de pastores, padres e outros líderes religiosos no Legislativo pode restringir ou direcionar o debate sobre questões polêmicas, como aborto e casamento gay. São assuntos que afetam pessoas de todas as religiões, ateus e agnósticos, mas que passam a ser regulados pelo viés específico de alguma fé.
* Líderes religiosos podem ocupar cargos no governo com o intuito de defender os interesses de seu grupo. Como servidor público, o compromisso maior de um político deveria ser com todos os cidadãos, não com Deus ou alguma igreja.
* A Constituição afirma que o Brasil é um país laico - mas ela própria evoca Deus logo no início do texto. Nossas cédulas de real também trazem a frase - "Deus seja louvado". E, seja como for, a laicidade do Estado não teria nenhuma ligação com o direito de qualquer pessoa à candidatura política.
* Apesar da forte bancada evangélica e católica no Legislativo, os limites entre Estado e religião no Brasil são mais claros do que em outros países. Na Argentina, padres católicos têm remuneração e aposentadoria garantidas pelo poder público. Os luteranos, na Alemanha, contam com imensa proteção do Estado.
* É possível, sim, conciliar fé e obrigações públicas. "Basta que o político saiba que temos direitos civis. Se ele é contra o casamento gay, que ao menos entenda o direito de quem deseja oficializar uma relação homossexual", diz o professor Eduardo Refkalewski, da UFRJ, autor de uma tese sobre comunicação religiosa.
* Mesmo em um Estado laico, todo cidadão deve ter o direito de atuação e, também, de representação na esfera política. Se há deputados ou senadores de origem religiosa, é porque houve eleitores que se identificaram e votaram neles.
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Fontes: Sites Terra e O Globo e portal do Superior Tribunal Federal
Consultoria - Everaldo Pereira, vice - presidente nacional do Partido Social Cristão
Revista Mundo Estranho Edição 139
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Sim , pois líderes religiosos independo da religião quer for budista,judeu,católico,batista,universal,testemunha e evangélico não podem atuar em nenhum cargo político , pois na maioria das vezes eles não vão pensar como um todo ou seja para o seu cargo e melhorar o país e sim vai pensar pessoalmente nas crenças de sua religião , um bom exemplo é o famoso Marco Feliciano que é odiado por muitos e adorado pela sua religião pois acreditam que ele está salvando o Brasil dos gays com remédios ridículos , e porque vocês acham que ele odeia tanto os gays ? Preconceito ? Sim , mas esse preconceito surge de sua religião que não aceita os gays , então temos um exemplo do que pode acontecer , outro problema é ter líderes religiosos na política de diversas religiões , isso poderia deixar o STF louco ! Outro motivo são às leis que podem surgir futuramente com esses religiosos ... Pois na Bíblia existe vários mandamentos e se eles se tornassem leis ? E Fossem aprovadas ? Por isso Minha Opinião é Sim os líderes religiosos devem ser afastados do poder .
ResponderExcluirPS: EU NÃO ESTOU AQUI PARA DISCUTIR RELIGIÃO , ESTOU DANDO O MEU ARGUMENTO. EU NÃO TENHO NENHUM OBJETIVO EM DESMORALIZAR OUTRA RELIGIÃO.