Especialista aconselha pais a não se anteciparem e esperarem a curiosidade dos filhos. Mas é preciso que sejam francos e não evitem nenhum assunto. Boa orientação em casa evita problemas
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A estudante de Biologia Maria Romero, 20 anos, tem uma relação de confiança com os pais. Desde pequena, ela divide o que acontece na sua vida com os dois. “Sempre tive uma relação muito aberta e confiei muito no que eles me diziam. Quando não estou me sentindo bem, com alguma coisa, ou estou angustiada, eu falo com a minha mãe. Com meu pai, eu falo sobre sexo”, conta a jovem.
Antes de ter seu primeiro relacionamento sexual, Maria procurou o pai para conversar e tirar as dúvidas que tinha. “Quando estava nessa situação que, para qualquer menina, é difícil, não tinha muita noção do quão sério era isso. Então, fui falar com meu pai para saber a opinião dele, já que eu acho ele a pessoa mais sensata que conheço e a em quem mais confio”.
A orientação recebida em casa é essencial para evitar muitas consequências negativas que o sexo pode trazer na adolescência. Para Domingos Mantelli, os filhos devem saber que uma boa sexualidade está ligada ao afeto e não a algo aleatório ou a uma busca de prazer imediato, pois os resultados podem ser desastrosos.
Segundo ele, o diálogo em casa permite ao jovem ficar bem informado sobre os possíveis riscos que uma relação sexual traz, como doença sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada. “Assim, ele fica mais protegido”, explica.
Jornal O Dia
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