A lenda de Robin Hood, o arqueiro inglês que lutou contra a opressão fiscal e não se submeteu aos regimes da dominação francesa, é usada como pano de fundo para tratar de um período da idade média em que França e Inglaterra viviam em conflito.
“Floresta, na acepção moderna, é um local densamente arborizado.Na época de Robin Hood eram regiões que não pertenciam aos feudos, eram regiões onde o povo esfomeado caçava. Robin Hood é alguém que não é um servo, ele não está preso a um feudo, não é um vilão. Ele é um dos milhões que vivem na floresta, que vivem da caça. Só que com a lei normanda [francesa] de não poder caçar, porque tudo pertence ao rei normando, ele passa a ser um fora-da-lei. Mas ele ousa se sublevar: ou você se torna cabisbaixo e aceita uma realidade injusta ou aceita lutar contra essa realidade”, contou o professor.
Na floresta Sherwood, Robin Hood vive da caça e não paga impostos. A floresta antes era um ambiente livre de tributos e isso muda quando "Guilherme, O Conquistador" domina a região da Normandia.
“As florestas surgem com a ocupação normanda na Inglaterra, como uma forma de ocuparem os terrenos que não pertencem aos feudos para uma cobrança de tributos. O que não pertence aos feudos passa agora a ser propriedade do rei Guilherme da Normandia. Quando Guilherme, na Batalha de Hastings, toma a Inglaterra, inicia-se uma transformação abrupta na história das sociedades europeias e é a partir desse germe que vai se desenvolver a complexa rede de fatos e eventos envolvendo a lenda de Robin Hood”, disse Affonso.
Para conseguir a liberdade, o herói teve que lutar: “a grande atração da lenda é ele ser um camarada que vence o opressor com armas comuns, de homem comum. É o longo arco inglês. Ele consegue transpassar a armadura da cavalaria normanda, que é caríssima. Ele é um exemplo de que você pode se opor a uma injustiça a partir do que você tem”.
“Quando uma lenda diz que Hood era leal, digno, justo, companheiro, ele criou uma comunidade democrática, entre os ‘merry-men’, como eram chamados os seus amigos, ele nos mostra que a integridade pode ser uma arma contra esse mundo cruel. Enquanto houver crueldade, existirá dentro de cada homem decente um Robin Hood latente”.
“Floresta, na acepção moderna, é um local densamente arborizado.Na época de Robin Hood eram regiões que não pertenciam aos feudos, eram regiões onde o povo esfomeado caçava. Robin Hood é alguém que não é um servo, ele não está preso a um feudo, não é um vilão. Ele é um dos milhões que vivem na floresta, que vivem da caça. Só que com a lei normanda [francesa] de não poder caçar, porque tudo pertence ao rei normando, ele passa a ser um fora-da-lei. Mas ele ousa se sublevar: ou você se torna cabisbaixo e aceita uma realidade injusta ou aceita lutar contra essa realidade”, contou o professor.
Na floresta Sherwood, Robin Hood vive da caça e não paga impostos. A floresta antes era um ambiente livre de tributos e isso muda quando "Guilherme, O Conquistador" domina a região da Normandia.
“As florestas surgem com a ocupação normanda na Inglaterra, como uma forma de ocuparem os terrenos que não pertencem aos feudos para uma cobrança de tributos. O que não pertence aos feudos passa agora a ser propriedade do rei Guilherme da Normandia. Quando Guilherme, na Batalha de Hastings, toma a Inglaterra, inicia-se uma transformação abrupta na história das sociedades europeias e é a partir desse germe que vai se desenvolver a complexa rede de fatos e eventos envolvendo a lenda de Robin Hood”, disse Affonso.
Para conseguir a liberdade, o herói teve que lutar: “a grande atração da lenda é ele ser um camarada que vence o opressor com armas comuns, de homem comum. É o longo arco inglês. Ele consegue transpassar a armadura da cavalaria normanda, que é caríssima. Ele é um exemplo de que você pode se opor a uma injustiça a partir do que você tem”.
“Quando uma lenda diz que Hood era leal, digno, justo, companheiro, ele criou uma comunidade democrática, entre os ‘merry-men’, como eram chamados os seus amigos, ele nos mostra que a integridade pode ser uma arma contra esse mundo cruel. Enquanto houver crueldade, existirá dentro de cada homem decente um Robin Hood latente”.
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